Começa no dia 15 de novembro a coleta seletiva solidária dos resíduos
sólidos na Universidade de Brasília (UnB). O anúncio foi feito pelo
Núcleo da Agenda Ambiental durante o I Fórum de Resíduos Sólidos na
última sexta-feira (22), na Faculdade de Educação. A ideia é instaurar
uma nova cultura de gestão dos resíduos, visando à preservação
ambiental, à melhoria da saúde pública e à disseminação de práticas
apropriadas à destinação do lixo em todo Distrito Federal.
Para a implementação do programa, estão em andamento algumas mudanças, como a uniformização das lixeiras. As cores azul e preto vão identificar se o lixo é seco ou orgânico. A padronização vai repetir-se nos sacos plásticos. A intenção é que identificação auxilie também quem coleta o lixo.
Funcionários responsáveis pela limpeza e segurança da Universidade serão capacitados para fiscalizar e orientar a comunidade. “Eles aprenderão a distinguir os tipos de lixo e a verificar se eles estão sendo colocados nos locais apropriados”, explica Alice Rosa Cardoso, arquiteta da Prefeitura do Campus.
Para que estudantes, professores e funcionários compreendam a importância da nova cultura, serão coladas faixas e banners de orientação nos locais de coleta. Nas salas de administração e nos departamentos, serão colocadas caixas de papelão para que se estimule a reciclagem de papéis. “O lixo seco é o mais produzido na Universidade. São coletadas duas toneladas diárias só no ICC”, afirma Alice.
Todo o material seco coletado será destinado a uma cooperativa de reciclagem, ainda indefinida. De acordo com Izabel Zaneti, coordenadora do grupo de trabalho de Resíduos Sólidos, a política de coleta seletiva solidária surgida na gestão do reitor José Geraldo de Sousa Junior é um grande avanço. “Educação para a gestão ambiental é o diferencial da UnB. Todos temos um papel muito importante no processo. Este projeto é a oportunidade que temos de nos reciclar interna e externamente”, conclui a professora.
“Não queremos apenas
mudanças de comportamento, mas atitudes ambientais conscientes”,
ressalta Vera Catalão, professora da Faculdade de Educação. Vera quer
que o programa seja mais que a mudança de hábitos nos campi da
instituição. “Não adianta ter uma caneca ecológica dentro do espaço
acadêmico e deixar que a cultura do copo descartável permaneça lá fora”,
adverte.
Fonte: jornal Tribuna do Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário