terça-feira, 26 de outubro de 2010

Coleta seletiva na UNB

Ideia é estimular a gestão dos resíduos sólidos, visando a preservação ambiental

Começa no dia 15 de novembro a coleta seletiva solidária dos resíduos sólidos na Universidade de Brasília (UnB). O anúncio foi feito pelo Núcleo da Agenda Ambiental durante o I Fórum de Resíduos Sólidos na última sexta-feira (22), na Faculdade de Educação. A ideia é instaurar uma nova cultura de gestão dos resíduos, visando à preservação ambiental, à melhoria da saúde pública e à disseminação de práticas apropriadas à destinação do lixo em todo Distrito Federal.

Para a implementação do programa, estão em andamento algumas mudanças, como a uniformização das lixeiras. As cores azul e preto vão identificar se o lixo é seco ou orgânico. A padronização vai repetir-se nos sacos plásticos. A intenção é que identificação auxilie também quem coleta o lixo.
Funcionários responsáveis pela limpeza e segurança da Universidade serão capacitados para fiscalizar e orientar a comunidade. “Eles aprenderão a distinguir os tipos de lixo e a verificar se eles estão sendo colocados nos locais apropriados”, explica Alice Rosa Cardoso, arquiteta da Prefeitura do Campus.
Para que estudantes, professores e funcionários compreendam a importância da nova cultura, serão coladas faixas e banners de orientação nos locais de coleta. Nas salas de administração e nos departamentos, serão colocadas caixas de papelão para que se estimule a reciclagem de papéis. “O lixo seco é o mais produzido na Universidade. São coletadas duas toneladas diárias só no ICC”, afirma Alice.

Todo o material seco coletado será destinado a uma cooperativa de reciclagem, ainda indefinida. De acordo com Izabel Zaneti, coordenadora do grupo de trabalho de Resíduos Sólidos, a política de coleta seletiva solidária surgida na gestão do reitor José Geraldo de Sousa Junior é um grande avanço. “Educação para a gestão ambiental é o diferencial da UnB. Todos temos um papel muito importante no processo. Este projeto é a oportunidade que temos de nos reciclar interna e externamente”, conclui a professora.
 
“Não queremos apenas mudanças de comportamento, mas atitudes ambientais conscientes”, ressalta Vera Catalão, professora da Faculdade de Educação. Vera quer que o programa seja mais que a mudança de hábitos nos campi da instituição. “Não adianta ter uma caneca ecológica dentro do espaço acadêmico e deixar que a cultura do copo descartável permaneça lá fora”, adverte.

Fonte: jornal Tribuna do Brasil

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