Setor deve triplicar
Por Agências & Estadão
Melhores tecnologias e regras de
meio-ambiente mais exigentes reduziram o ciclo de vida de muitos
aparelhos eletrônicos — e geraram uma indústria de lixo eletrônico que
deve triplicar para US$ 15 bilhões nos próximos cinco anos.
Para as maiores empresas de gestão de
resíduos — Waste Management, Waste Connections, Republic Services e
IESI-BFC –o lixo eletrônico é apenas uma fração dos resíduos sólidos com
que lidam.
Mas muitas estão se esforçando para crescer no setor.
“É uma parte pequena do negócio, mas pode crescer ao longo do tempo”, disse o analista da Morningstar Bradley Meeks.
A Waste Management, maior empresa do
setor nos EUA, opera 200 centros de coleta de reciclagem de produtos
eletrônico e planeja ter pontos de coleta em todo o país. Dos oito
centros que opera, três vêm de aquisições da companhia.
“Esperamos crescer ativamente neste
setor e continuamos avaliando ambas as oportunidades orgânicas e de
aquisição”, disse o vice-presidente de reciclagem e marketing da Waste
Management, Matt Coz.
Neste momento em que a China — que
produz mais de 90% dos metais de terras-raras do mundo, usados em
lasers, supercondutores, computadores e muito mais — tem dificultado
acordos sobre exportações, aumentou o interesse pela extração de metais
preciosos de lixo eletrônico — algo conhecido como garimpo urbano.
Metais recuperados do lixo eletrônico
vão desde ouro, prata, cobre e alumínio até metais mais raros, como
platina, gálio, índio e paládio.
Os metais mais preciosos são encontrados
em CPUs, celulares e servidores, segundo John Shegerian,
presidente-executivo da Electronic Recyclers International, uma das
maiores recicladoras privadas de produtos eletrônicos.
Jennifer Robin Raj e Arnika Thakur (REUTERS)
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